Skeletons, bruxas, horror stories, abóboras, ghosts, caveiras, trick-or-treating… Esses são alguns dos símbolos que representam essa celebração milenar conhecida, hoje, como Halloween.

Mas, afinal, como tudo começou?

Um pouco de história vem aí:

O Halloween se originou como um festival pagão no Norte da Europa (onde hoje é o Reino Unido) há mais de 2500 anos e era, inicialmente, chamado de Samhain que significava “fim do verão”. Naquela época, o povo Celta que ali habitava, celebrava a abundância da comida após a época da colheita e essa festa durava três dias com início no dia 31 de Outubro.

Para o povo Celta, o início do inverno trazia o frio que destruía a colheita e matava as pessoas e animais. E, acreditava-se que esse período era um momento em que a magia era mais potente e os espíritos podiam entrar em contato com o mundo físico. Assim, na véspera do primeiro dia do inverno, os espíritos regressavam às suas casas e, alguns deles também saíam e amaldiçoavam colheitas e habitações. Portanto, para se protegerem e despistarem esses espíritos ruins, o povo Celta “decorava” suas moradias com ossos e esqueletos de animais, entre outros adornos, além de vestirem a roupa do lado do avesso.

 

Então, se era uma festa pagã, como se transformou no Halloween?

Apesar de sua tradição pagã, de origem Celta, a igreja católica também exerceu suas influências sobre ela. Assim, o Halloween vem da época em que houve a tentativa de mudar as práticas religiosas dos celtas que, para substituir a festa pagã do “Samhain” por uma comemoração cristã, a Igreja Católica determinou que o 1º de novembro seria o Dia de Todos os Santos (All Saint’s Day), também chamado de All-hallows. A véspera, portanto, era chamada de All-Hallows Eve, que depois virou Halloween.

 

Mas, se começou no Reino Unido, por que é uma festividade tão comemorada nos EUA?

Em 1845, durante o período conhecido na Irlanda como a “Grande Fome”, 1 milhão de pessoas foram forçadas a imigrar para os Estados Unidos, levando junto sua história e tradições. E, foi graças aos Irlandeses que hoje o Halloween é um dos feriados mais esperados nos EUA.

Engraçado que, assim como a aquisição de um idioma por um povo, aqui também houve algumas adaptações:

  1. Foi nos EUA que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais esculpido era um tipo de nabo. Esse fato, alguns contam, se deu, pois não era possível encontrar nabo nos EUA. Outros dizem que a utilização da abóbora se deve a uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto do que o diabo e vagava como um morto-vivo usando as luminárias feitas com abóboras.
  2. A tradição moderna de “doces ou travessuras” também foi transformada. Há indícios de que os doces surgiram na Idade Média: as crianças saíam de porta em porta, no dia dos Finados, pedindo o Bolo das Almas e, em troca, faziam orações para o ente querido que já tivesse morrido. Assim, as travessuras somente tornaram-se um hábito entre os americanos a partir dos anos de 1920.

Além dessas, há algumas outras e muito do que foi a tradição pagã também se perdeu no tempo, pois era um povo que mantinha suas crenças e histórias apenas oralmente. Além disso, o caráter religioso foi perdendo, com o passar do tempo, a relação com o Halloween. Atualmente, nos Estados Unidos, a celebração está mais ligada ao mundo da brincadeira, diversão, socialização e, se me permitem, comercialização.

 

Como o Halloween é comemorado nos Estados Unidos atualmente?

A segunda temporada da série americana Stranger Things da Netflix voltou no dia 27/10 próximo ao Halloween e, em um de seus episódios, a comemoração desta tradicional festa pelos americanos foi tipicamente representada. Vale a pena assistir.

Segue abaixo também o link de um vídeo que mostra, principalmente, as casas e seus adornos horripilantes.

https://www.youtube.com/watch?v=xp-RCU_Io5k

 

Cheers Language School e o Halloween

E, com o intuito de transmitir a cultura de um festival milenar, a Cheers promove, todos os anos, a nossa festa de Halloween com direito a adereços na escola, fantasias e muitas brincadeiras para que possamos vivenciar a cultura do idioma que é estudado na escola.

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

limpar formulárioPostar Comentário