Quantas horas preciso me dedicar ao inglês fora de sala de aula? Uma pergunta muito frequente entre alunos/professores e pessoas que querem aprender um segundo idioma.
Tempo de dedicação é uma preocupação para muitos, e hoje falaremos um pouquinho sobre o assunto. Não é mistério para ninguém que “practice makes perfect”. Traduzindo para o português claro, “a prática leva à perfeição”. Mas será que nos dias atuais, com toda nossa correria do dia-a-dia somos capazes de nos empenhar em casa da maneira devida?
Através de anos de experiência como instrutor de inglês, me deparei com alunos com diversas preferências. Há aqueles que preferem estudar antes das aulas, pois dizem que desta maneira são capazes de se lembrar de todo o conteúdo para que possam utilizar em sala. Temos também os alunos que preferem tirar uma parte do dia, uma ou duas vezes por semana, para rever todo conteúdo estudado em aula. Em outro momento temos aqueles alunos que se mostram satisfeitos somente com o tempo de estudo em sala para se desenvolverem como falante.
Mas, aliás quando e por quanto tempo precisamos estudar em casa? Bom, basta analisarmos o uso da língua portuguesa. De qual maneira uma criança se desenvolve como falante?
“E quanto tempo ela leva para isso?” Apenas indo à escola ou também se expondo ao idioma em outros momentos de sua rotina? Se você se enquadra ao perfil de aluno que acredita que somente as aulas em sala são necessárias para o desenvolvimento por completo, devo como educador te informar que esse não é o caminho mais fácil.
Dizer também que devemos seguir um padrão de horas seria um equívoco. O ideal seria de entre 30 minutos e 1 hora por dia. Mas isso quer dizer que nao vou aprender ingles se nao tiver esse tempo disponível? De jeito nenhum, mas que tal experimentar um estudo diário? Isso mesmo, ao invés de estudarmos uma, duas horas na sexta- feira ou aos finais de semana, podemos estudar todos os dias por 15, 20 minutos. Posso falar com propriedade que esta estratégia te trará muito mais benefícios. Mesmo sendo um tempo mais curto, o estudo diário faz com que as novas informações deixem o local de nossa memória de curto prazo e vá para nossa memória de longo prazo, assim estimulando nosso cérebro para que sempre esteja buscando o que aprendeu. A probabilidade de esquecermos o conteúdo poderá ser reduzida a quase 0. Com o estudo diário também podemos evitar o desgaste emocional e como consequência a desmotivação.
Podemos então concluir que independente do tempo que temos, para que possamos tirar um melhor proveito de nossos estudos, precisamos optar pela prática diária. Fiquem ligados que estarei de volta trazendo dicas de ideias para nos organizarmos para isto.
Clayton Almeida
EFL teacher
Cheers Language School